Diagnóstico da suspensão automotiva: informações e dicas para a avaliação de mecânicos!

Para traçar um bom diagnóstico da suspensão automotiva, os métodos devem ir além do conhecimento técnico.

A manutenção do sistema de suspensão é um dos serviços mais comuns nas oficinas mecânicas. E, neste tema, sabemos que frequência não quer dizer simplicidade. Afinal, problemas dessa natureza costumam ter origens variadas, haja vista o grande número de peças envolvidas.

Para dar conta de tantos detalhes, às vezes o conhecimento técnico pode não bastar. É preciso aplicar alguns critérios que vão desde conversas a anotações.

Por isso, separamos informações e dicas para você traçar o diagnóstico da suspensão automotiva com precisão e oferecer a solução ideal à clientela. Confira o passo a passo.

Pergunte e ouça o cliente

A princípio, você é o especialista e está no papel de orientar, mas o bom mecânico é aquele que também sabe escutar. Portanto, antes de dar os seus pitacos, ouça atentamente o que o cliente tem a dizer.

Muitos proprietários não dominam questões técnicas da mecânica automotiva, e, por isso, têm dificuldades para detalhar o problema. É aí que você entra: pergunte a respeito de barulhos, ruídos, instabilidade, vibrações e outros comportamentos anormais do veículo. Importante também questionar sobre os momentos em que os sintomas foram sentidos.

Aproveite para orientar seus clientes em relação ao funcionamento do sistema de suspensão. Assim, eles terão mais confiança no seu diagnóstico.

Ouvir o cliente é fundamental para traçar o mais preciso diagnóstico da suspensão automotiva.

Teste de rodagem

Mesmo que a situação tenha sido totalmente compreendida durante a conversa, o teste de rodagem é uma etapa importante para aprimorar o diagnóstico da suspensão automotiva.

Um teste bem feito não só detecta a falha, como também fornece maiores detalhes sobre ela e previne contra futuros acidentes. Assim, é possível evitar retrabalhos em função de serviços desnecessários, além de reduzir o tempo que o consumidor fica sem poder usar seu veículo.

Para realizar o teste de rodagem, é fundamental escolher um trajeto que estimule a alternância de velocidades e o tráfego sobre diferentes pisos. Melhor ainda se o seu cliente lhe acompanhar, pois assim você reforça a proximidade e a confiança no trabalho.

Claro que o teste por si só não garante um diagnóstico final, mas certamente ajuda bastante a direcionar o serviço.

Mecânico realizando teste de rodagem

Diagnóstico da suspensão automotiva: analisando cada item

Amortecedores

Se o equilíbrio na direção está comprometido, a raiz do problema pode estar nos amortecedores. Entre os sinais mais comuns há a instabilidade em curvas, trepidações, demora na frenagem e desgaste dos pneus. Não se esqueça também de verificar possíveis vazamentos de óleo da peça.

Caso seja necessária a substituição dos componentes, lembre-se de fazê-la sempre em pares, para, assim, preservar o equilíbrio do veículo.

Molas

As molas raramente fazem barulho, o que dificulta a percepção de desgastes. O sintoma mais comum é a perda de altura e estabilidade do veículo. Outros sinais são o descascamento da pintura, ferrugem e a chamada ‘batida de elos’.

Todas as situações acima indicam que as peças estão próximas de realizar a substituição. A Cofap também adverte que, após a troca das molas, é preciso fazer o alinhamento do veículo.

Coifas, batentes e coxins

Itens de borracha costumam durar bem menos do que os de metal. Portanto, ao realizar o diagnóstico da suspensão automotiva, redobre sua atenção com as coifas, batentes e coxins.

Barra estabilizadora

Responsável por diminuir a inclinação da carroceria durante as curvas, a barra estabilizadora depende das bieletas para fixá-la à suspensão. Sem esse suporte, a transferência de força dinâmica às rodas fica comprometida. Um dos pontos de maior concentração devem ser os pinos das bieletas, que não podem conter folgas.

A barra também abriga as buchas, cujo papel é absorver as vibrações das peças. Vale destacar que a simples troca de buchas pode resolver situações que parecem estar relacionadas a graves problemas na suspensão.

Além dos exemplos acima, é importante avaliar a condição de semieixos, mangas de eixo, rolamentos, barras e terminais de direção, retentores, componentes de freio e cubos de roda – bem como os pneus.

Pivôs

Por conectarem a suspensão à carroceria, os pivôs – também chamados de pinos esféricos ou articulações – sofrem enorme exigência enquanto o veículo se movimenta.

Caso você note qualquer sintoma de folga na coifa, será necessário trocar a peça. Isso mesmo: substituir. Nem pense em fazer improvisações, como instalar borracha e trocar a graxa, por exemplo!

Bandeja

A exemplo do outro nome deste componente (braço oscilante), a qualidade das vias no Brasil oscilam bastante, ou seja, ora são boas, ora ruins. Isso afeta diretamente a bandeja de suspensão. Então, ao inspecionar o sistema, observe se o item está empenado, além de checar as buchas e o estado dos pneus (cujo desgaste pode refletir um problema na bandeja).

Faça uma lista antes do serviço

Embora alguns mecânicos saibam muitas coisas de cabeça, o hábito de anotar as informações assegura que nenhum detalhe fique para trás.

Antes de iniciar o serviço, faça o checklist de todos os itens a serem avaliados para o diagnóstico da suspensão automotiva. Essa ação, somada ao teste de rodagem,  garante o máximo de precisão na identificação dos defeitos e ainda permite a descoberta de outras falhas que nem haviam sido notadas.

Além disso, ao perceber essa prática criteriosa, o cliente tende a confiar ainda mais no seu trabalho. Assim, com a lista em mãos, você explica de modo didático e transparente o estado de cada peça e os motivos para as trocas.

Por fim, caso sejam necessários vários reparos – impossíveis de serem feitos ao mesmo tempo – esse método permite definir qual deles é mais urgente.

Linha Cofap para suspensão

Há mais de 70 anos no Brasil, a Cofap é a maior empresa do segmento de reposição. Líder no mercado de autopeças em diversas linhas de produtos, possui o maior portfólio de componentes para veículos de passageiros, veículos comerciais e motos.

A marca comercializa os seguintes produtos: amortecedores, bandejas, buchas e coxins, barras estabilizadora e de direção, molas helicoidais, feixes de molas, molas a gás, molas pneumáticas, juntas homocinéticas e kits de reparo, semieixos, terminais axiais, terminais de direção, pivôs de suspensão, kits e top kits de suspensão, pastilhas para freio, bieletas, trizetas, suportes de barra tensora, cubos de roda, entre outros.

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