Conheça a trizeta e sua importância para o veículo

Parte do semieixo, a trizeta exerce papel fundamental para a movimentação das rodas.

Você já parou para pensar em como o seu veículo se movimenta? Evidentemente, é preciso toda uma engrenagem funcionando em harmonia para que cada comando seja transmitido corretamente até as rodas, viabilizando o movimento de tráfego.

É próximo à etapa final desse processo que entra a trizeta, um dos componentes responsáveis pela transferência de força do câmbio (após recebimento desta via motor) às rodas.

Sabemos que, seja qual for o tema e a situação, a qualidade do coletivo corresponde à soma das qualidades individuais. Portanto, a trizeta, embora não tão conhecida assim, exerce papel fundamental ao veículo.

Continue a leitura e aprenda mais sobre a peça.

A trizeta

Já que estamos falando em coletivo e individual, faremos a explicação partindo do geral até chegar ao específico. Dessa forma, para entender o papel da trizeta, é importante conhecer, primeiramente, o semieixo.

Tratam-se de hastes que transferem a força do câmbio para a homocinética – que, por sua vez, recebe a força do motor e a leva às rodas. Além da trizeta, o semieixo é composto pela junta homocinética fixa e a tulipa.

A proteção da trizeta é garantida por uma coifa que a envolve, impedindo a entrada de resíduos.

Componentes do sistema de transmissão

Vale destacar que a aplicação desse sistema na linha automotiva aumentou nas últimas décadas, após a adoção da tração dianteira. Basicamente, nestes veículos são usados dois semieixos, um para cada roda motriz.

Cada semieixo é composto por duas juntas homocinéticas – uma fixa (lado roda) e outra deslizante (lado câmbio). Em algumas versões, pode-se também utilizar a deslizante tripóide (trizeta) no lugar das juntas deslizantes.

A combinação das juntas universais fixas e deslizantes apresenta a vantagem de permitir maiores ângulos de trabalho, menor raio de giro em veículos de tração dianteira e maior capacidade de torque.

A junta homocinética deslizante tripóide (lado câmbio), combinada com uma junta fixa (lado roda). E é justamente a trizeta que recebe a marcha do câmbio. Portanto, para conservá-la, é necessário alto desempenho, baixo peso, resistência a ruídos e vibrações, além da capacidade de suportar o torque.

Do câmbio às rodas: como funciona a transmissão?

Pelo fato de se encaixar na tulipa, a trizeta trabalha diretamente em conjunto com ela. Acoplada ao câmbio, a tulipa recebe o torque e transmite essa força por todo o semieixo até chegar à homocinética.

Em seguida, ela passa o torque para as rodas, possibilitando a tração e a movimentação adequada do veículo.

O que é a junta homocinética?

Objetivamente falando, caso não existissem juntas homocinéticas, as rodas iriam parar, ou ao menos deixariam de ter tração. A junta homocinética, ou eixo homocinético, faz parte do processo de transmissão de torque para as rodas, garantindo tração.

Assim, possibilita-se uma transferência efetiva da potência entre os eixos, estabilizando o veículo. Essa potência representa a manifestação da energia transmitida por meio das juntas.

Avaliação do sistema de transmissão veicular em oficina mecânica

Como prevenção eficaz, é recomendável revisar as peças entre 5 mil e 10 mil km rodados, pois os danos causados a elas também afetam componentes em seu entorno, sobretudo no sistema de suspensão.

Normalmente, é possível notar que há complicação com o eixo homocinético quando se escuta algum ruído ou barulho de fricção de metal em alguma manobra.

Vida útil e problemas comuns à trizeta

Exemplo de trizeta desgastada

Não existem números exatos a respeito; em geral, a vida útil da trizeta supera os 50 mil km rodados. Mas, ao longo desse percurso, é importante fazer as revisões – em média a cada 10 mil km rodados – de acordo com as indicações no manual do veículo.

Entretanto, essa vida útil depende de vários outros elementos, como a maneira com que o motorista dirige. Se ele conduz de modo agressivo, fazendo movimentos bruscos, certamente essa postura contribui para a redução da vida útil da trizeta e dos outros componentes. Acelerar e brecar bruscamente também influencia nesse cenário.

Portanto, ser um motorista consciente também diz respeito à preservação dos componentes veiculares, até porque, em última instância, é a sua segurança que sofrerá as consequências, positivas ou não.

Além disso, há fatores que pouco dependem do condutor – por exemplo, os tipos de vias e as condições de pavimentação por onde se trafega. Ruas ou estradas esburacadas podem ser nocivas ao veículo em sua totalidade, ainda que estas sejam a única opção de trajeto a depender da situação.

Sinais de desgaste

Tulipa e trizeta

Feitos os devidos destaques à responsabilidade do condutor sobre a integridade do veículo, salientamos agora os aspectos inerentes à peça. Com o tempo, é natural que a trizeta sofra desgaste, independentemente da postura do condutor. A diferença estará apenas no grau e na rapidez do processo.

Conforme os quilômetros passam, a trizeta perde sua capacidade de trabalho, podendo deixar de auxiliar adequadamente a tulipa na transmissão do torque para o eixo homocinético. Embora esta não seja uma situação comum, é preciso agir rapidamente se ela ocorrer. Caso a trizeta se solte da tulipa, sérios problemas podem surgir.

Além disso, uma eventual quebra da trizeta é capaz de causar o mesmo aos componentes próximos. Em ocasiões como essa, a recomendação é substituir o semieixo inteiro.

Uma boa opção para observar as condições da trizeta é checar a coifa que fica em seu entorno. Se ela estiver danificada (cortada/furada/ressecada), é questão de tempo para a avaria respingar na trizeta.

Manutenção preventiva

Prevenir sempre será melhor do que remediar. Isso significa que não devemos esperar um problema acontecer para agir. Portanto, siga as orientações do manual do veículo e respeite os prazos para revisão e manutenção. Assim, você evita problemas ou, no máximo, trata deles ainda na fase inicial.

É a segurança do motorista, dos passageiros, do veículo em si, e, consequentemente, do trânsito como um todo que está em jogo. Segurança esta que passa para o seu bolso, já que as chances de gastar mais com futuros consertos em pouco tempo diminui consideravelmente.

Mecânico reparando trizeta

Linha Cofap para Transmissão

Reconhecida por desenvolver seus produtos seguindo os mais rigorosos parâmetros de qualidade, desempenho e segurança.

A linha de Transmissão da Cofap, composta pelas juntas homocinéticas fixas e deslizantes, além dos kits de reparo, trizetas e semieixos, faz parte do maior catálogo do mercado de reposição brasileiro. Entre suas opções, estão diversos componentes de outras linhas de produtos, como Suspensão, Freio e Direção.

Além dos amortecedores Cofap, líderes no segmento e cujo catálogo cobre 98% da frota, a marca dispõe do kit e top kit dos amortecedores, bandejas de suspensão, bieletas, cubos de rodas, molas helicoidais, pastilhas de freio, pivôs, barras e terminais de direção, entre outras linhas de produtos.

Para informações sobre códigos e aplicações completas, consulte nosso catálogo eletrônico, em caso de dúvidas entre em contato conosco pelo 0800-019-4054 ou pelo Fale Conosco em nosso site, na opção “Atendimento Técnico e Garantia de Produtos Cofap”.