Amortecedor recondicionado: saiba por que não usá-lo
15 de setembro de 2022
Fuja do amortecedor recondicionado! Essa é uma artimanha perigosa para a segurança do motorista e passageiros.
A segurança de quem ocupa um veículo depende de um sistema de suspensão eficaz que garanta o equilíbrio correto durante o trajeto. Por isso, é necessário extrema atenção ao substituir os componentes do conjunto, especialmente os amortecedores.
Em 2011, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) – órgão do Governo Federal que estabelece patamares mínimos de segurança a diversos produtos comercializados no Brasil – instituiu a Portaria 301, que define uma série de parâmetros e avaliações para a fabricação dos amortecedores.
Desde 2013, o selo Inmetro é obrigatório para fabricação e importação dos itens, exceto para motocicletas e algumas categorias de veículos comerciais. No ano anterior, a Cofap já havia incluído a certificação em todos os seus amortecedores.
Tais especificações são verificadas anualmente por órgãos certificadores via testes e ensaios, sempre em conformidade à Portaria 301 e suas atualizações. Assim, os produtos são avaliados e homologados, atestando sua eficiência, desempenho e durabilidade.
Apesar das regras, não é raro encontrarmos quem as dribla. É aí que entra o amortecedor recondicionado, cuja aplicação representa um grande risco à integridade do veículo e seus ocupantes.
Continue a leitura para compreender melhor os perigos da utilização de um amortecedor recondicionado.
Problemas do amortecedor recondicionado
Chamamos de amortecedor recondicionado aquele que em algum momento foi descartado e modificado apenas com uma pintura nova. Infelizmente, também há quem se aproveite do desconhecimento técnico dos consumidores, trocando apenas o óleo interno por outro fora dos padrões exigidos para o funcionamento correto do componente.
Importante dizer que o óleo utilizado nos amortecedores é desenvolvido especialmente para este tipo de peça, conforme formulações específicas, adequadas às temperaturas e condições de trabalho.
Normalmente, essa substituição é realizada com furos ou cortes no reservatório, e o processo de solda pode contaminar o interior da peça. Ou seja, a ação prejudica ainda mais o já precário estado dos componentes internos – que podem passar de 50, dependendo do modelo.
Vale ressaltar que esses itens não são encontrados no mercado e, portanto, não há como trocá-los. Assim, temos mais uma prova de que amortecedor recondicionado é sinônimo de risco à eficiência e à segurança.
Para entender melhor, imaginemos a condição original de funcionamento do amortecedor. A peça deve apresentar a força de controle da suspensão segundo especificações do fabricante do veículo – que são muito mais rígidas que as já citadas normas do Inmetro.
Um dos principais problemas envolvendo o recondicionamento é: para retornar ao estágio inicial, seria necessária a substituição de quase todos os componentes, como válvulas, tubos, hastes, entre outros. E nenhum deles é fornecido ao mercado de forma individual.
Dicas para identificar amortecedor recondicionado
É importante verificar se não há qualquer indício de violação na peça. Isso porque o amortecedor é uma unidade selada, vedada e fechada por solda, de modo que uma simples abertura da peça já afeta seu funcionamento.
Além disso, no primeiro contato com o amortecedor, procure o selo Inmetro no produto. Ele precisa estar obrigatoriamente tanto na embalagem quanto no corpo da peça.
Na hora da compra, cheque a nota fiscal
Às vezes a certificação pode não bastar, já que o selo Inmetro está no corpo do amortecedor e os recondicionadores podem usar a informação para alegar que o produto é novo. Então, a nota fiscal e o certificado de garantia podem ser um meio valioso para obter garantir que a peça não é recondicionada.
Para reduzir o recondicionamento de amortecedores, a Cofap recomenda que o mecânico faça o sucateamento da peça usada. A tarefa consiste em danificar propositalmente a haste e o tubo. Outra saída é dar um destino legal à peça usada, conforme abaixo:
Orientações gerais
Os amortecedores são responsáveis por garantir a estabilidade na direção ao manter os pneus em contato com o solo. Eles controlam a movimentação da suspensão, absorvendo impactos enquanto o veículo trafega.
Caso você note sinais como trepidação no volante, balanço excessivo da carroceria em freadas e arrancadas, e desgaste nos pneus, não pense duas vezes antes de ir até uma oficina de confiança para avalição.
Falhas no amortecedor podem gerar um efeito dominó, atingindo não só outros itens da suspensão, como também do sistema de direção. Se a situação chegar a esse ponto, além do enorme risco à segurança, o bolso do motorista sentirá o prejuízo.
Por fim, caso seja preciso trocar os amortecedores, não se esqueça de que a substituição deve ocorrer no mínimo aos pares.
Sobre os amortecedores Cofap
O catálogo Cofap disponibiliza amortecedores para modelos das principais montadoras, com as mesmas características de qualidade e desempenho do produto original.
Quem adquire um amortecedor Cofap sabe que está recebendo um item com a excelência da marca que, há mais de 70 anos, fornece componentes para as principais fabricantes de veículos do País e do mundo. Esse reconhecimento é resultado dos investimentos constantes em tecnologia para ampliação de sua linha de produtos e no respeito aos parâmetros técnicos estabelecidos pelas montadoras.
Os amortecedores Cofap possuem o certificado do INMETRO, conforme prescreve a regulamentação, o que garante a segurança e a tranquilidade dos reparadores e dos usuários.
O portfólio da linha de amortecedores Cofap é o maior do mercado nacional e atende veículos de passeio, veículos comerciais (caminhões e ônibus) e motocicletas, além de implementos agrícolas e industriais.
A gama de produtos é composta por amortecedores de suspensão, de direção, de cabine e para bancos, bem como molas e gás para tampa de porta-malas, entre outras aplicações específicas.
Para mais informações sobre códigos e aplicações, baixe nosso catálogo eletrônico.